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Especial

Jairo Jorge afirma que contratação do grupo Gamp em Canoas "respeitou todos os princípios"

MP realizou ação contra suposto desvio de R$ 40 milhões em recursos da Saúde do município

| Foto: Mauro Schaefer / CP Memória
O prefeito de Canoas na época da licitação que contratou o grupo Gamp para a saúde, Jairo Jorge, afirmou que vê a ação do Ministério Público desta quinta-feira de forma positiva. “Sobre o processo de licitação, este foi feito dentro da legalidade, respeitando todos os princípios. Sete grupos apresentaram interesse e concorreram no certame", apontou.

"Em agosto de 2016 saiu o vencedor, que foi a Cruz Vermelha. Entretanto, a Cruz Vermelha estava inviabilizada de contratar com o poder público por um período de dois anos, determinado pela Justiça, em razão de uma briga com a Prefeitura de Balneário Camboriú (SC)", lembrou Jairo Jorge. "Diante desta impossibilidade, chamamos o segundo colocado, o Gamp.”

Jairo Jorge garante que a empresa apresentou todos os requisitos solicitados no edital, estando apta a prestação de serviço. “Um processo de licitação envolve cerca de 200 funcionários e a Secretaria de Saúde não tem gerência sobre a escolha”, frisou.

Com relação a um dos detidos na manhã desta quinta-feira, que atuou na pasta da Saúde na gestão de Jorge, o ex-prefeito disse que não tem queixas no período que atuou como secretário. “O que tenho conhecimento é que depois de deixar um cargo público, uma secretaria, deve ser respeitado um período de seis meses antes de prestar novos serviços. Período de quarentena. Ele em momento algum me consultou ou me questionou sobre. Soube da atuação dele através de terceiros”, justificou o ex-prefeito.

A investigação do MP apontou a suposta ocorrência de desvios de recursos da prefeitura, que seriam destinados à saúde pública, para contas bancárias de pessoas ligadas ao Gamp. A análise técnica do Laboratório de Tecnologia de Lavagem de Dinheiro do Núcleo de Inteligência do MP teria indicado que, de dezembro de 2016 até agora, a prefeitura transferiu R$ 426 milhões para o Gamp. Deste valor, suspeita-se que pelo menos R$ 40 milhões foram desviados para contas pessoais de integrantes do esquema.

Fernanda Bassôa