Durante pronunciamento nesta sexta, Temer disse que pedirá ao ministro Jungmann que apure internamente como se dão os vazamentos sobre os detalhes do inquérito, como o que ocorreu à imprensa. "A polícia judiciária, seja federal seja estadual, tem suas atribuições definidas em lei. E essas atribuições têm que ser seguidas e observadas. Obviamente, qualquer desvio de fato da lei, dos compromissos, das normas, dos protocolos, em existindo, tem que ser investigado, evidentemente tem que ser apurado", disse Jungmann.
O ministro disse, no entanto, que não acompanhou o pronunciamento desta sexta-feira do presidente, porque passou a manhã em uma reunião na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). "Eu retorno a Brasília, vou me informar com o presidente da República, para saber qual é a demanda dele e o que é possível fazer", afirmou Jungmann.
Segundo reportagem publicada nesta sexta-feira pela Folha de S.Paulo, em apuração preliminar, para Polícia Federal, existem indícios de que o presidente tenha usado dinheiro de propina para reformar imóveis da família e ocultado bens em nome de terceiros.
Agência Brasil