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Justiça nega liminar, e prefeito suspeito de assédio sexual segue afastado do cargo

Armando Carlos Roos, chefe do Executivo de Não-Me-Toque, também é investigado por improbidade administrativa

Armando Carlos Roos foi gravado por uma das vítimas que sofreu assédio | Foto: Reprodução / CP
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul negou, na noite de terça-feira, a liminar da defesa do prefeito de Não-Me-Toque, Armando Carlos Roos. Com a decisão, Ross, investigado por assédio sexual contra servidoras da prefeitura, segue afastado do cargo.

Na decisão, o presidente do TJ, desembargador Carlos Eduardo Zietlow Duro, considerou que o afastamento de Roos não causa prejuízos ao município. Além disso, argumentou que a cidade está sendo administrada pelo vice, Pedro Paulo, “também eleito pelo povo, seu natural sucessor”. Duro defendeu ainda a decisão da Comara de Não-Me-Toque que, para preservar o interesse público, afastou o prefeito.

O caso

De acordo com a denúncia, o chefe do Executivo teria se aproveitado do cargo para assediar pelo menos duas servidoras. Os crimes teriam ocorrido no primeiro semestre do ano passado. Em um dos casos, ele teria rebaixado uma servidora de cargo por ela não ter aceitado um pedido sexual.

O fato seguinte surgiu com a divulgação de um vídeo, no qual uma mulher grava a conversa com Roos. Ela trabalhou na prefeitura em cargo comissionado e, de acordo com a denúncia, em troca da vaga, o prefeito teria solicitado “favores sexuais”.

O texto da decisão revela que duas servidoras que denunciaram o assédio sofreram retaliações, como transferência de posto, perda de gratificações e, uma delas, a exoneração. Elas também se queixam de ameaças e perseguições.

Correio do Povo