Durante as duas sessões da Casa destinadas à votação de medidas provisórias (MPs), os ânimos acirrados entre os líderes partidários levaram ao adiamento de decisões sobre as MPs para quarta-feira, a partir das 9 horas. Vaccarezza queria votar a MP 517, que trata de incentivos fiscais e prorroga a vigência da Reserva Global de Reversão (RDR) até 2015, mas não conseguiu quórum.
O líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), apresentou requerimento para a votação imediata do Código Florestal. Ele acusou Vaccarezza de não cumprir o acordo firmado na semana passada para primeiro votar o código e só depois as MPs.
Além da questão da votação do Código Florestal, o líder do DEM também criticou a intenção do governo de incluir na MP 517 uma emenda alterando as regras de licitação para obras destinadas à Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016, o chamado Regime Diferenciado de Contratações (RDC). Há alguns dias, o governo havia decidido que a emenda do RDC seria incluída na MP 521. No entanto, por causa da urgência na votação desse dispositivo, o governo estuda incluí-lo na MP 517. “Entre hoje e amanhã, vamos decidir”, disse Vaccarezza.
Agência Brasil