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Líder no Congresso prevê margem para governo dialogar na votação da reforma da Previdência

Joice Hasselmann alertou, contudo, que toda mudança pode prejudicar economia

Deputada garante que presidente Bolsonaro está "sensível" ao debate | Foto: José Cruz / ABr / CP

A líder do governo no Congresso Nacional, deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), disse a jornalistas nesta quinta-feira que, a cada alteração feita por parlamentares na proposta de reforma da Previdência, o país "corre o risco de perder na economia". Na avaliação da deputada, apesar de "o melhor texto" ser "este que foi apresentado pela equipe econômica", o governo está disposto a dialogar com os parlamentares das duas Casas, contudo.

"Cabe agora a nós, liderança no Congresso, na Câmara, e à nossa base, fazer um trabalho de convencimento para que nossos parlamentares entendam que qualquer mexida extra é prejudicial no texto da Previdência. Ponto", afirmou a jornalistas. Joice ponderou que o presidente Jair Bolsonaro é "muito sensível" e entende que o Congresso tem autonomia para mexer na proposta. Ela reiterou que o governo está mandando recado para os parlamentares de que está disposto a dialogar e que não será impositivo.
"Há uma margem para que se trabalhe? Sempre há, mas não pode ser muito grande. A gente tem que ter a economia na casa do trilhão. Já disse isso e repito: é a espinha dorsal da nossa reforma. Não dá para a gente estimular qualquer tipo de mexida que tenha impacto muito grosseiro aí na questão econômica", disse.

De acordo com a deputada, a articulação política e a negociação com parlamentares da base da oposição serão feitas por ela, que é líder no Congresso, pelo ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni, e pela liderança do governo na Câmara, major Vitor Hugo (PSL-GO), e no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). "O presidente nos dá a sinalização e nós fazemos a negociação. Então tudo vai ocorrer da melhor forma, no tempo certo. E vai ser na margem certa. Tenho certeza que nosso Congresso vai ter responsabilidade com a nova reforma", projetou

Emendas
Joice disse ainda que as emendas são uma "questão tradicional" do Congresso e que elas são saudáveis do ponto de vista político, desde que aplicadas para o bem da população. "E não como instrumento de chantagem e de toma-lá-dá-cá." "As emendas são impositivas, o governo já disse que não vai contingenciar emendas. Elas são importantes, desde que bem aplicadas pelos parlamentares em seus municípios para ajudar a resolver a vida da população. É uma forma de o parlamentar ajudar o seu prefeito, ajudar o seu governador, ajudar uma obra específica, ajudar na área da saúde."

AE