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Líderes falam em recuo no MEC em relação ao bloqueio de recursos, mas governo nega

Marcel Van Hattem, líder do Novo, se disse "surpreso" com o desmentido do Executivo

Líder do Novo, o gaúcho Marcel Van Hattem, se disse "surpreso" com o desmentido por parte do governo | Foto: Michel Jesus / Câmara dos Deputados / Divulgação / CP

Deputados que haviam se reunido com o presidente Jair Bolsonaro na tarde desta terça-feira disseram após o encontro que o governo iria rever o bloqueio de recursos no orçamento da Educação. A informação, porém, foi desmentida em seguida pela Casa Civil, pelo Ministério da Educação e pela equipe econômica.

Líderes de quatro legendas, entre eles do partido do próprio presidente, disseram que Bolsonaro telefonou para o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e determinou que novos cortes deixem de ser feitos.

A informação foi dada pelos líderes do PSL, Delegado Waldir (GO), do Novo, Marcel Van Hattem (RS), do Podemos, José Nelto (GO), e do Cidadania, Daniel Coelho (PE). "O presidente falou que não haverá contingenciamento na pasta da Educação", disse Diego Garcia (Pode-PR), que participou da reunião.

Estavam presentes ainda parlamentares de PV, PSC e Patriota. A reunião ocorreu às 18h, logo após a Câmara aprovar a convocação de Weintraub.

Após deputados narrarem a ordem de recuo no MEC, a Casa Civil desmentiu em nota: "Não procede a informação de que haverá cancelamento do contingenciamento no MEC. O governo está controlando as contas públicas de maneira responsável".

O MEC afirmou que a ligação entre o presidente e o ministro nem sequer existiu. Após a confusão, Weintraub dirigiu-se ao Planalto para falar com o presidente. Segundo o MEC, Bolsonaro disse a ele que o bloqueio será mantido. O Ministério da Economia disse em nota que a Presidência não pediu revisão no contingenciamento.

A reportagem procurou novamente os líderes. Van Hattem se disse "surpreso" com o desmentido. Garcia também reafirmou ter visto o telefonema. O porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, enviou o seguinte esclarecimento: "O presidente disse que, se dependesse dele, não haveria corte em nenhum ministério. Contudo, afirmou sermos escravos da lei de responsabilidade fiscal".

AE