De acordo com o jornal, a decisão acolhe pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e mira, especialmente, registros ligados aos delatores empreiteiros Cláudio Melo Filho e José Carvalho Filho. A solicitação de Janot é de março e a autorização de Fachin é de 4 de abril, data em que instaurou um inquérito para investigar a "compra de legislação" de interesse da Odebrecht, que envolveria a articulação e o suposto pagamento de propina a Jucá e ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
Conforme o relato de Janot, publicado pelo Estado de São Paulo, atuando pelo Senado Federal, Jucá teria intercedido em favor da Odebrecht e ainda teria solicitado vantagem indevida para si e para o colega Renan Calheiros no valor de R$ 5 milhões. Segundo Janot, o pagamento teria sido feito pelo setor de Operações Estruturadas da Odebrecht e ficou registrado no sistema da empresa como "exportação".
Correio do Povo