Depois de quase cinco horas de reunião dos secretários com dirigentes de empresas e vinculadas para avaliação das ações desenvolvidas no primeiro semestre de gestão e projetar os próximos trabalhos que deverão ser feitos, na manhã do sábado, o governador Eduardo Leite analisou de forma positiva o trabalho feito pela equipe. Segundo ele, o Rio Grande do Sul tem um problema fiscal grave, mas com o endereçamento das ações, está no caminho certo. “Tivemos o apoio da Assembleia Legislativa para aprovação de projetos importantes, quando acabamos, por exemplo, com a licença prêmio para servidores, quando tivemos o fim da exigência de plebiscitos para a venda de estatais, a aprovação das vendas da estatais, uma LDO transparente e também congelando repasses para outros poderes. Isso tem sido percebido pelo País”, frisou.
Entre os pontos positivos, falou do encaminhamento das aprovações para resolver a crise fiscal do Estado, com as privatizações e frentes de investimentos em parcerias e a redução dos índices de violência. “Temos uma agenda positiva, colocamos em dia a área de saúde – municípios e hospitais. Estamos buscando o passivo da saúde”, afirmou. Segundo ele, o Rio Grande do Sul passa a ser falado não só pelos problemas, mas soluções que estão sendo encaminhadas.
O governador disse que isso já é percebido Ministério da Economia em Brasília. “Isso ejeta ânimo e entusiasmo, inclusive para nos ajudar a buscar o Regime de Recuperação Fiscal. Faz toda a diferença termos essa velocidade de operação." Leite afirmou que esses fatores dão confiança para que no segundo semestre seja possível buscar adesão ao regime e encaminhar soluções em outras operações financeiras. “Isso vai nos permitir cumprir o compromisso de pagamento em dia do salário do funcionalismo até o fim do primeiro ano de mandato, além de lançarmos os primeiros editais de parcerias com a iniciativa privada na ERS 287 e na ERS 324. Estamos também dando sequência para outros projetos também nas rodovias da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) e de hidrovia que queremos viabilizar.”
Na área da segurança pública ele salientou os números de redução dos índices de criminalidade, com a estratégia do programa RS Seguro, a incorporação de cerca de dois mil novos policiais militares – que devem ter suas formaturas iniciadas ainda neste mês -, os 400 novos agentes da Polícia Civil, que recentemente foram incorporados e investimentos que deverão vir com a iniciativa privada. “O decreto deve ser assinado nos próximos dias. Temos a segurança que este nosso segundo semestre será de consolidação e redução dos indicadores da segurança pública. A área é, sem dúvida, prioridade do nosso governo.”
Conforme Leite, o RS Seguro tem tido resultados expressivos, como a redução do número de homicídios, latrocínios e levado o Estado aos menores níveis de violência dos últimos sete anos. “Continuamos nesse processo de articulação, a partir do programa, com investimento, integração e tecnologia sendo acoplada para termos ainda mais redução nos próximos períodos.”
Franceli Stefani