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Especial

Luís Miranda rebate empresário e pede sua prisão por mentir à CPI

Parlamentar do DEM-DF foi acusado de procurar empresa com o objetivo de negociar a compra de vacinas da AstraZeneca

| Foto: Pedro França / Agência Senado / CP

O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), acusado de tentar intermediar a compra de vacinas contra a Covid-19, entrou na sessão desta quinta-feira (1º), chamou o denunciante de "cavalo de Tróia" e pediu sua prisão por mentir à CPI da Covid. 

“Eu peço encarecidamente aos senadores da CPI que logo que eu retornar com a ata notarial para que seja dada voz de prisão (a Dominguetti) por mentir na CPI e tentar, como cavalo de Tróia, plantado nessa CPI, descredibilizar a testemunha, que até então vem sendo o mais transparente e honesto o possível”, afirmou Miranda. 

Durante depoimento, o representante comercial da Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, afirmou que o parlamentar procurou sua empresa com o objetivo de negociar a compra de vacinas da AstraZeneca. Na ocasião, o empresário mostrou um áudio em que diz representar um cliente que costuma comprar imunizantes, mas que exige provas de que os lotes estão disponíveis.

Após a acusação, Miranda entrou na CPI e chamou o empresário de "cavalo de Tróia". O parlamentar reconheceu que, de fato, conversou com a empresa, mas que não sobre a aquisição de vacinas, e sim de luvas, e para sua companhia norte-americana. 

“Por rara coincidência, eu nunca deleto nada do meu telefone. E essa conversa se trata sobre a minha empresa nos Estados Unidos numa intermediação de aquisição de luvas. O áudio é enviado ao senhor Rafael Alves no dia 15 de outubro de 2020, não existia nem vacinas a disposição para serem vendidas", disse Miranda. 

O deputado contesta os nomes informados pelo empresário em depoimento. Dominguetti disse que o áudio fora encaminhado para Cristiano, seu superior - Miranda falou que enviou para Rafael Alves. O parlamentar assegura ainda que nunca trabalhou intermediando compra de vacinas contra a Covid-19 para o ministério e avalia que a afirmação feita pelo empresário é uma tentativa de descontruir as testemunhas.

R7