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Marchezan vai governar com maioria na Câmara

Vereadores eleitos indicam que futuro prefeito terá votos suficientes para aprovar propostas

Consolidação da base de Marchezan aumenta com adesões quase diárias | Foto: Fabiano do Amaral / CP Memória
A cada dia, mais vereadores de Porto Alegre indicam a tendência de integrar a base de apoio do prefeito eleito, Nelson Marchezan Jr. (PSDB), o que faz com que o tucano caminhe para consolidar a maioria no Legislativo. Nessa terça-feira, vereadores eleitos do Dem e do PSB frisaram sua “identidade ideológica” com propostas de Marchezan. O PSB cogita integrar o governo. O Dem aponta para uma “política de independência com apoio a ideias”. Outra sigla que não descarta integrar o Executivo é o Novo, que elegeu seu primeiro vereador.

Dem e PSB, cada um com dois vereadores, estão no governo do atual prefeito, José Fortunati (PDT), e integraram a coligação do candidato do PMDB à prefeitura, o vice Sebastião Melo, derrotado por Marchezan. A Rede também estava na aliança. Nessa terça, o vereador Mauro Pinheiro (Rede) afirmou que será independente: “Votarei a favor do que for importante para a cidade. Não serei oposição. Acredito que oposição mesmo só farão o PT e o PSol”. O Novo se declarou independente no segundo turno da eleição, mas seu vereador eleito, Felipe Camozzato, abriu o voto para o tucano.

“Temos identidade ideológica com as mudanças defendidas pelo novo prefeito. As questões que ele destacou na saúde são as que eu defendo. E o vereador Reginaldo Pujol (Dem) é um entusiasta do empreendedorismo, outra bandeira do Marchezan. Nossa tendência é de apoiar sem integrar o governo”, afirmou o vereador Thiago Duarte (Dem). “Ainda estamos conversando no partido. Mas eu e o vereador Paulinho Motorista (PSB) já falamos da possibilidade de irmos para o governo. Não há nenhum inconveniente nisso. Já estivemos juntos com PP, PSDB e PTB em diversos momentos e, na prefeitura, temos uma convivência de mais de uma década”, avaliou o vereador Airto Ferronato (PSB).

Camozzato disse que manterá postura de independência, mesmo que o Novo integre a administração municipal, e que a discussão sobre a participação no Executivo cabe à direção do partido. Presidente municipal da sigla, Carlos Bonamigo endossou que Marchezan tem bandeiras simpáticas ao Novo e que não descarta integrar o governo e manter a independência na Câmara.

PSDB e PP haviam anunciado sua disposição em fazer articulações diretamente com os vereadores. Este tipo de negociação não exclui o risco da troca de apoio por cargos, uma vez que os líderes podem indicar nomes individualmente ao mesmo tempo em que os partidos mantêm postura de independência.

Flávia Bemfica