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Marun diz que não existe cogitação de troca no comando da PF

Ministro disse que crise em torno das declarações de Fernando Segovia é tempestade em copo d'água

Segovia comentou que as investigações não encontraram provas de irregularidades envolvendo Temer no chamado Decreto dos Portos | Foto: Zeca Ribeiro / Agência Câmara / CP
Apesar de dizer que não conversou com o presidente Michel Temer a respeito das declarações do diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse nesta quarta-feira, que "não existe essa cogitação" de uma possível troca no comando da PF.

"Nós entendemos, eu não conversei com o presidente sobre isso, mas entendo que essa é uma questão encerrada. O diretor-geral, em função do respeito que ele tem à Justiça, vai prestar os esclarecimentos solicitados pelo ministro Barroso. Mas eu, sinceramente, tenho uma visão pessoal em relação a isso que é: o decreto não beneficia a Rodrimar, isso aí é que nem você estar investigando um assassinato de alguém que está vivo", afirmou o ministro, na saída do Palácio da Alvorada, onde esteve com Temer para discutir estratégias para tentar colocar em votação a Reforma da Previdência na semana que vem.

• Diretor da PF nega ter falado em arquivar apurações contra Temer

Em entrevista à Reuters na última sexta-feira, Segovia comentou que as investigações não encontraram provas de irregularidades envolvendo o presidente Michel Temer no chamado Decreto dos Portos. Na entrevista, ele sinaliza que a corporação vai recomendar o arquivamento do inquérito aberto contra o emedebista no Supremo Tribunal Federal (STF). Segovia irá responder aos questionamentos do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo, na próxima segunda-feira.

Marun disse ainda que Segovia "verbalizou o óbvio" e que a crise em torno das declarações do diretor-geral da PF é uma "tempestade em copo d'água". "O decreto não beneficia a Rodrimar, temos hoje um contingente de polícias trabalhando num decreto onde não existe o delito", afirmou.

O ministro disse que já viu "muitas vezes" promotores e delegados prestando informações em entrevistas sobre inquéritos em andamento. "Não vejo nenhum ineditismo nas palavras do Segovia, até estranho uma celeuma tão grande a respeito deste assunto", destacou Marun. Para o ministro da Secretaria de Governo, "o provável caminho natural" é o arquivamento do decreto.

Marun minimizou o fato de Segovia ter sido indicado por Temer e dar declarações supostamente a favor do presidente. "Ele verbalizou o óbvio e isso quase se transforma num caso político", afirmou. "Eu veria gravidade se alguém indicado por qualquer um que fosse mentisse. A partir do momento que alguém indicado fala a verdade, eu não vejo sinceramente gravidade."

AE