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"Ministros não estão sendo sérios", diz Silveira sobre julgamento no STF

Supremo analisa ação que pode tornar deputado inelegível por oito anos; ele é acusado de ter feito ameaças ao tribunal e a ministros

| Foto: Paulo Sérgio / Câmara dos Deputados / Divulgação / CP

O deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) criticou o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal de uma ação penal contra ele e disse que os ministros da corte "não são sérios". Nesta quarta-feira, o STF iniciou a análise de uma denúncia contra o parlamentar de ameaças que ele fez ao Supremo e aos ministros.

"O Alexandre de Moraes [relator do processo] não é uma pessoa séria. Os ministros não estão sendo sérios no processo", ponderou o deputado, que classificou o julgamento como "ilegal". "Quem votar a favor dessa ação penal não é sério. Nem merecia estar lá no STF. Multaram até meu advogado por recorrer", acrescentou.

Antes de o STF começar a análise do processo, Silveira foi ao prédio do Supremo para tentar acompanhar o julgamento no plenário. A entrada dele, no entanto, foi vetada em razão de uma resolução que proíbe a presença de público por conta da Covid-19. O parlamentar, então, voltou ao gabinete dele na Câmara, mas deixou o local nesta tarde para viajar ao Rio de Janeiro.

Durante a manhã desta quarta, o parlamentar fez um discurso no plenário da Câmara e atacou Moraes. "Fiquei 11 meses em um presídio sem crime. Mas acho que eu estava mais livre, porque o menor presídio do mundo é a toga do ministro Alexandre de Moares, que só cabe um marginal", disse.

Silveira responde a uma ação penal no STF protocolada no ano passado com base em denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) que atribui ao deputado os crimes de coação no curso do processo, de "incitar a animosidade entre as Forças Armadas e as instituições civis" e de "tentar impedir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício de qualquer dos poderes da União ou dos Estados".

Caso a maioria do Supremo forme maioria para condená-lo, Silveira será enquadrado na Lei da Ficha Limpa e, assim, ficará inelegível pelos próximos oito anos. Se o julgamento terminar ainda antes das eleições de outubro, o deputado não poderá disputar o pleito

R7