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Moraes abre inquérito contra Bolsonaro por associar vacinas à aids

Ministro do Supremo determinou investigação sobre fala do chefe do Executivo em live transmitida pelas redes sociais

Declarações do presidente ocorreram em transmissão pela internet realizada no dia 22 de outubro | Foto: Marcelo Camargo / ABr / Divulgação / CP

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) determinou abertura de inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro pela prática de fake news. O magistrado atendeu um pedido da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid em razão de uma live em que o chefe do Executivo associa a vacinação ao desenvolvimento de aids, fato que não existe.

As declarações do presidente ocorreram em transmissão pela internet realizada no dia 22 de outubro. Ele leu um texto atribuído a informações do Reino Unido que ligava a imunização contra a Covid-19 ao desenvolvimento da doença imunológica. No entanto, esta ligação não existe, as informações eram falsas e o vídeo foi removido pelo Facebook, YouTube e Instagram.

O texto lido por Bolsonaro falava que as pessoas vacinadas estavam desenvolvimento aids "muito mais rápido que o previsto". O texto não é do governo do Reino Unido e não se refere a nenhuma pesquisa científica. As declarações foram desmentidas posteriormente pelo presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antonio Barra Torres.

O inquérito será conduzido pela Polícia Federal, e o relatório final deve ser encaminhado ao Supremo. Moraes também determinou que a PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifeste sobre o caso. 

R7