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Mourão critica atletas e técnico da seleção: "Vai lá, sai, pede o boné"

Vice-presidente destacou que o Cuiabá está precisando de treinador e indicou o clube a Tite

Vice-presidente general Hamilton Mourão indicou para o técnico Tite que o Cuiabá está sem treinador | Foto: Bruno Batista / VPR / Divulgação / CP

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, criticou o que ele chama de disfuncionalidade (mau funcionamento, incoerente, contraditório) na discussão sobre a participação da Seleção Brasileira na Copa América, que será realizada no Brasil.

"Não vou entrar nessa discussão. Eu acho que faz parte dessa disfuncionalidade que nós estamos vivendo. Eu sou do tempo que o jogador de futebol quando era convocado para Seleção Brasileira era considerado uma honra. O técnico, ele não quer mais, o Cuiabá está precisando de um técnico, não tá? Vai lá, sai, pede o boné. Acho que isso é uma discussão nesse momento totalmente disfuncional", criticou Mourão.

A realização da Copa América se tornou uma questão política no Brasil em um momento em que os índices de mortes pelo novo coronavírus seguem altos.

No fim de semana, a Conmebol fez uma reunião por videoconferência que contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro. Novamente, ele manifestou apoio à realização do evento no país. No entanto, há indicativos de que o elenco da seleção brasileira pode se recusar a participar. Líderes da equipe prometeram se pronunciar após o jogo da próxima terça-feira (8), contra o Paraguai, em Assunção, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

Para o vice-presidente, a discussão não faz sentido, uma vez que outros torneios internacionais ocorrem no Brasil durante a pandemia. "Porque estamos com 'n' torneiros sendo realizados aqui dentro do Brasil. Nós temos inclusive torneio de ginástica olímpica, préolímpica, com delegações de tudo quanto é lugar competindo aqui em ambiente fechado. Ninguém falou nada."

Mourão lamentou, ainda, a "politização" do torneio. "Não vale a pena [misturar política e futebol]. Vamos lembrar que em outros momentos, durante o período que havia uma contestação maior aqui no Brasil durante o governo de presidentes militares, ninguém deixou de servir a seleção brasileira. Bobagem isso aí", disse o general da reserva do Exército.

Correio do Povo