"Posso até ser leviano aqui, mas acho que talvez a metade (dos médicos cubanos) não volta. Acho que eles gostam do nosso estilo de vida", acrescentou. Os comentários foram feitos por Mourão após questionamento da imprensa sobre se a equipe do futuro governo já tem uma solução para substituir os médicos após o rompimento do acordo. Foi quando o vice-presidente falou que o retorno poderá ser lento.
"Eu não sei quanto tempo vai levar para esses médicos saírem. Para eles serem deslocados aonde estão teve apoio das Forças Armadas. Força Aérea e Exército transportaram. Colocamos eles em quartéis em determinado período. Eles estão espalhados pelo Brasil inteiro, são mais de 8 mil. Não é dar um estalido e todos eles vão se deslocar para o aeroporto e embarcar", disse Mourão.
Para médicos cubanos permanecerem no Brasil, dependeria do desejo individual e da concessão do asilo no País, o que já foi sinalizado como viável pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. Mourão disse que os médicos cubanos, caso desejem ficar no Brasil, serão bem recebidos. "O próprio presidente Bolsonaro já falou isso", comentou o vice-presidente.
AE