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Especial

MP instaura novo inquérito para investigar o Natal Luz

Evento de Gramado é alvo de uma ação de improbidade administrativa e de uma denúncia criminal, que envolveu 35 pessoas

Os contratos do 26° Natal Luz de Gramado, na Serra gaúcha, estão na mira do Ministério Público. O promotor Antônio Képes instaurou inquérito civil para investigar também a última edição do evento, que foi realizada por um administrador judicial e por um conselho comunitário.

Os problemas relacionados ao Natal Luz iniciaram em 2011. O evento é alvo de uma ação civil pública de improbidade administrativa e de uma denúncia criminal, que envolveu 35 pessoas. Os antigos administradores foram afastados dos cargos. No lugar, assumiu o administrador judicial Ruben de Oliveira e um novo conselho. “O Ministério Público tem obrigação de agir independente de quem seja o gestor. Existem contratos com indícios de superfaturamento. Vamos apurar por que alguns serviços, que já tinham valores elevados em edições anteriores, foram contratados com aumento substancial”, afirma Képes

Segundo o promotor, a avaliação da prestação de contas por parte do MP começou antes da instauração da CPI da Câmara de Vereadores. “Os contratos estão sendo analisados pelo MP antes mesmo da instalação da CPI. Estamos ouvindo conselheiros, o administrador judicial e prestadores de serviço”, afirma.

Para Képes, os organizadores do 26º Natal fizeram um excelente trabalho. No entanto, observa que, além de belo, o evento precisa ser realizado dentro da legalidade. “O trabalho dos administradores é inegável. Apesar do pouco tempo, eles criaram eventos novos e gratuitos. O Natal Luz 2011 superou a expectativa de público. Porém, temos que apurar qualquer indício de irregularidade”, conclui.

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Halder Ramos / Correio do Povo