Zalewski teve o corpo encontrado em um banheiro, dentro do diretório municipal do PMDB, no bairro Cidade Baixa, na tarde de segunda-feira. No mesmo dia, a Polícia Civil também disse não ver motivo para a Polícia Federal entrar na investigação, já que os indícios mais fortes apontaram para a hipótese de suicídio.
A coligação de Melo defendia a apuração, pelo MPE, de supostas ameaças feitas a Zalewski, Dois registros policiais foram formalizados pelo ex-coordenador, no início do mês, em que ele alegou ataques a contas virtuais de Facebook e e-mail, além de um suposto grampo telefônico.
Também foram divulgadas informações sobre o conteúdo da carta que Zalewski supostamente deixou, encontrada junto ao corpo. Conforme o chefe da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, delegado Paulo Grillo, o texto fala sobre as supostas ameaças e usa a expressão "métodos de Estado Policial" no ato de fazer política, com grampos, por exemplo. Ainda na carta, Plínio pede que a família o perdoe pela atitude que tomou.
Mais detalhes não foram revelados por estarem ilegíveis, devido ao sangue na carta. O material foi encaminhado para perícia, para saber se a letra realmente é dele.
Rádio Guaíba