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"Não há nenhum plano de privatizar a Petrobras", garante presidente da estatal

Roberto Castello Branco afirmou que questão é "um fastasma" e disse que empresa tem oferecido planos de demissão incentiva para os funcionários das áreas que estão sendo vendidas

Castello Branco rebateu que o desenvolvimento econômico não pode ser o resultado de uma única empresa. | Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil / CP

Embora a empresa passe por um longo processo de desinvestimentos em diversas áreas, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, negou nesta terça-feira que a companhia será privatizada. "Não existe nenhum plano de privatizar a Petrobras, isso é um fantasma", respondeu, em audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. O presidente da Petrobras lembrou ainda que a empresa tem oferecido planos de demissão incentiva para os funcionários das áreas que estão sendo vendidas. "Não vamos deixar ninguém para trás", completou.

Castello Branco, garantiu que a venda de oito refinarias pela empresa não irá culminar no aumento do preço dos combustíveis para os consumidores. "A venda de refinarias pela Petrobras não mexe no preço dos combustíveis. O que altera o preço dos derivados nas bombas é a competição. A maior garantia para o consumidor é a competição, o custo pode até cair, mas aumentar não vai não", respondeu, em audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.

Questionado sobre o impacto na economia brasileira decorrente dos desinvestimentos da empresa em diversas áreas, rebateu que o desenvolvimento econômico não pode ser o resultado de uma única empresa. Ele citou os exemplos de Venezuela e Angola como países que apostaram em suas petrolíferas como motores da economia. "Nenhuma empresa pode se jactar de ser o motor da economia nacional. Se a Petrobras foi o motor do Brasil, fez um mau trabalho, porque o PIB per capita brasileiro ainda é baixo. Toda empresa lucrativa pode contribuir para o desenvolvimento nacional, desde que seja lucrativa", avaliou.

O presidente da Petrobras alegou ainda que o problema dos caminhoneiros brasileiros não é o preço do diesel, mas a falta de demanda pelo transporte rodoviário de cargas. "Poderíamos vender diesel a preço venezuelano que não resolveria o problema dos caminhoneiros. O problema dos caminhoneiros é que falta carga e, com os incentivos dados em governos anteriores, há um excesso de caminhões nas estradas", argumentou Castello Branco, na audiência pública na Câmara dos Deputados.

 

AE