"Já tivemos um problema em Pacaraima e a tensão segue latente na região. É por isso que decretamos a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) como uma medida preventiva para suprir a carência de polícia. Não haverá fechamento de fronteiras, nem se cogita isso. E não há campo de batalha. O que há é uma crise humanitária monutamental e nós temos que acolher essas pessoas, porque estão com fome. Há mulheres grávidas e seus filhos estão nascendo aqui no Brasil", disse Etchegoyen.
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O ministro explicou que Roraima já conta com a presença de militares há mais tempo. Cerca de 2 mil homens fazem parte da Brigada de Infantaria de Selva, cuja sede fica em Boavista. "Além disso, há uma força-tarefa logística humanitária, que são cerca de 500 homens. Eles vão ajudar na confecção e distribuição de alimentos. Não há necessidade de mais efetivo. Os que estão lá tiveram apenas o seu poder de polícia ampliado, justamente para agir em casos específicos", argumentou.
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Semelhante a Livramento
Questionado sobre as características da fronteira com Venezuela, o ministro Sérgio Etchegoyen chegou a comparar a região em Roraima com os limites entre Santana do Livramento e Rivera. Ele ainda colocou que não haverá nenhum impedimento na entrada de venezuelanos. "Por força de um acordo entre Brasil e Venezuela, a pessoa só precisará apresentar o documento de identidade, mas mesmo sem a carteira de identificação, nós temos a obrigação de acolher, até porque nós formamos um país solidário, feito por imigrantes", salientou.
Correio do Povo e Rádio Guaíba