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"Não vamos permitir que a nossa democracia seja manchada", diz Dilma

Presidente voltou a criticar o processo de impeachment durante discurso no Palácio do Planalto

Dilma diz que não irá permitir que a democracia seja manchada | Foto: Roberto Stuckert Filho / PR / CP
* Com informações da Agência Brasil

A presidente Dilma Rousseff, em discurso no Palácio do Planalto nesta sexta-feira, falou em defender a democracia, numa alusão ao processo de impeachment contra ela. "Não vamos permitir que a nossa democracia seja manchada."

Como em outras ocasiões, a presidente reafirmou que o processo de impeachment contra seja um golpe. "Sabemos que a forma da democracia está definida na Constituição de 1988. Lá estão as regras do jogo e as regras do jogo não podem ser rompidas, porque o jogo se compromete e se torna suspeito."

Reforma Agrária

A presidente discursou durante evento de assinatura de decretos de desapropriação de imóveis rurais para reforma agrária e regularização de territórios quilombolas, no total de 56,5 mil hectares. Segundo a presidente, 21 decretos vão assegurar 35,5 mil hectares de terras para a reforma agrária em 14 estados.

Dilma ressaltou que os decretos de reforma agrária e posse de terras às comunidades quilombolas ajudam a produzir bem estar para as famílias.

“O acesso à terra bem cultivada significa riqueza para brasileiros e brasileiras. Com acesso à terra, essas famílias quilombolas e de agricultores e agricultoras têm a oportunidade de construir uma nova história".

Na cerimônia no Palácio no Planalto, também foram assinados quatro decretos de regularização de territórios quilombolas, atendendo a 799 famílias no Maranhão, Pará, Rio Grande do Norte e Sergipe, somando 21 mil hectares.

A solenidade contou com a participação de representantes de movimentos sociais e sindicais ligados ao campo e integrantes de comunidades quilombolas e do movimento negro que gritaram “Não vai ter golpe, vai ter luta” e “Viva a democracia”.

Igualdade racial

No evento, também foi lançado o edital do Sistema Nacional de Promoção da Igualdada Racial que vai liberar R$ 4,5 milhões para projetos de promoção da igualdade racial no país, de apoio a políticas públicas de ação afirmativa e a políticas para comunidades tradicionais.

Segundo a ministra das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Nilma Limo Gomes, sem promoção da igualdade racial não há democracia e os resultados nas políticas afirmativas e de inclusão social nos últimos 13 anos evidenciam conquistas “na luta pela superação do racismo”, mas também enormes desafios. “Sabemos que temos um longo caminho a percorrer para superar o racismo enquanto desigualdade estrutural. Mas não podemos negar: nós estamos avançando.”

Correio do Povo