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Obra leiloada por R$ 57 milhões não tem de ser devolvida, decide STJ

Quadro "A Caipirinha", de Tarsila do Amaral, era disputado por filho de empresário alvo da Lava Jato

Obra de Tarsila do Amaral que foi leiloada | Foto: Reprodução / CP

O STJ (Superior Tribunal de Justiça decidiu nesta terça-feira que o quadro "A Caipirinha", de Tarsila do Amaral, era do empresário Salim Taufic Schahin, envolvido nas investigações da Operação Lava Jato.

Dessa forma, fica mantida a penhora feita no ano passado, que teve arremate recorde de R$ 57,5 milhões em favor de 12 bancos que eram credores do empresário e o acionavam na Justiça.  ​

A decisão se deu na Terceira Turma do STJ, onde os juízes seguiram por unanimidade o voto do ministro Moura Ribeiro. A obra era disputada por Carlos Eduardo Schahin, filho de Salim, que afirmava que a obra foi vendida a ele pelo pai em 2012, por R$ 240 mil. Os credores questionavam a legitimidade da operação, dizendo que a obra nunca saiu das mãos do empresário.

Esse também havia sido o entendimento do Tribunal de Justiça de São Paulo, que já havia julgado o caso. A decisão fica agora confirmada pelo STJ. A tela é de 1923. Com o leilão realizado por R$ 57,5 milhões, tornou-se a obra mais cara de um artista brasileiro em uma venda pública.

R7