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Orçamento secreto é coisa do passado, diz relator; recursos vão para comissões

Marcelo Castro incluirá mudanças no relatório do Orçamento após STF declarar inconstitucionais as emendas de relator

Marcelo Castro incluirá mudanças no relatório do Orçamento após STF declarar inconstitucionais as emendas de relator | Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado / CP

O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023, disse nesta segunda-feira (19) que vai propor que os recursos destinados ao chamado orçamento secreto sejam remanejados para as emendas de comissão. A mudança será feita em virtude da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de declarar o orçamento secreto como inconstitucional.

Para o próximo ano, o PLOA prevê aproximadamente R$ 19,4 bilhões para as emendas de relator, que compõem o orçamento secreto. De acordo com Castro, a alocação desses recursos só pode ser feita para outras emendas que existem no Congresso Nacional.

Além das emendas de relator, existem as individuais (destinadas a cada um dos deputados e senadores), as de comissão (controladas por cada uma das comissões permanentes da Câmara e do Congresso) e as de bancada (reservadas para as bancadas de todos os estados e do Distrito Federal).

Castro optou por transferir os R$ 19,4 bilhões do orçamento secreto para as emendas de comissão por entender que a divisão dos recursos será feita de uma forma mais igualitária.

“Se nós formos priorizar as emendas de bancada, vai ficar muito desigual. Você vai atender uma bancada de um estado e não vai atender a bancada de outro estado. Então, fica difícil de fazer um equilíbrio. E como a emenda de comissão tem um caráter geral, nacional, você coloca aquele valor e, depois, pode distribuir equitativamente pelas unidades da Federação”, explicou o senador.

Segundo Castro, o Congresso não deve contestar a decisão do STF de extinguir o orçamento secreto. “Decisão do Supremo a gente não discute. Emenda de relator é uma coisa do passado. Nós não vamos mais tratar desse assunto. Não existe mais e nós vamos tocar a vida pra frente.”

R7