Em uma mensagem anterior, o ministro ressaltou que nenhuma prova contra ele foi apresentada até agora. "Não serão, porque não existem provas, não existem fatos. É tudo mentira", destacou Silva no Twitter. Apesar da negativa de um encontro com a presidente Dilma, a expectativa é de que os dois se encontrem hoje porque, segundo informações de bastidores, a presidente já teria decidido demitir o ministro.
Dilma chegou ontem à noite de viagem oficial a países da África e realizou reunião de emergência com os ministros da coordenação política, dentre eles o da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para discutir mais essa crise em sua administração.
Orlando Silva foi acusado pelo policial militar João Dias Ferreira, em entrevista à revista "Veja" do último final de semana, de ter recebido propina dentro da garagem do Ministério do Esporte. O mesmo PM, dias depois, falou ao jornal "O Estado de S.Paulo" que também já havia negociado seu silêncio sobre o provável esquema diretamente com o político. Na quinta, o jornal "O Estado de S. Paulo" revelou também que um convênio que jamais saiu do papel foi renovado com uma entidade de fachada no valor de R$ 911 mil.
AE