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Ele destacou já ter procurado o Ministério Público e a Polícia Federal pedindo investigação e já ter comparecido à Câmara. Orlando espera poder até sexta-feira apresentar à Comissão de Ética Pública da Presidência suas explicações. Assim como na Câmara, o ministro entrou no plenário das comissões do Senado acompanhado de diversas lideranças de seu partido, o PC do B.
A declaração de que pretende encerrar o caso nesta semana visa tirar força do depoimento que deverá ser feito pelo policial militar João Dias Ferreira na próxima quarta-feira na Câmara. Ele foi convidado pela Comissão de Fiscalização e Controle em um "cochilo" da base aliada. O policial acusa o ministro de ser o mentor de um esquema de desvio de recursos do Programa Segundo Tempo.
O motorista Célio Soares Pereira, que diz ter entregue dinheiro de propina ao ministro na garagem do prédio da pasta, também foi convidado.Na audiência no Senado, o ministro voltou a desafiar os acusadores a apresentar provas das denúncias. "Cinco dias se passaram e faço novamente o questionamento, onde estão as provas? Essas provas não existem. Desafio um registro da minha voz, da minha imagem."
Inquérito
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse nesta quarta-feira, que vai pedir a abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar Orlando Silva sobre as suspeitas de envolvimento em desvio de recursos públicos destinados ao Programa Segundo Tempo do Ministério. Nos próximos dias, ele vai avaliar quais diligências serão necessárias para esse inquérito, como quebra de sigilo.
AE