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Partidos vão ao STF barrar "ato ditatorial" de Lira, diz Gleisi

Segundo a presidente do PT, um problema técnico na plataforma de registro levou ao atraso em alguns minutos do registro do bloco

Deputada Gleisi Hoffmann (PT) afirmou que primeira atitude de Arthur Lira (PP) como presidente da Câmara dos Deputados foi um "ato ditatorial" | Foto: Najara Araujo / Câmara dos Deputados / Divulgação / CP

A presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou ser "ditatorial" o ato do recém-empossado presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL), que anulou a candidatura do bloco de partidos que apoiaram a candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP), seu opositor, para a Mesa Diretora da Câmara. Conforme afirmou Gleisi , ao menos 11 partidos irão ao Supremo Tribunal Federal (STF) buscar a anulação do ato de Lira.

Na madrugada desta terça-feira, momentos após assumir a cadeira e fazer um discurso de conciliação, Lira invalidou o ato do antecessor, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que havia aceitado a inclusão do bloco de dez partidos na disputa por assentos da Mesa, ainda que a inscrição tivesse sido feita minutos após o fim do prazo previsto.

Segundo Gleisi Hoffmann, um problema técnico na plataforma de registro levou ao atraso em alguns minutos do registro do bloco. "Estes minutos agora estão sendo alegados por Arthur Lira para desconhecer o direito do bloco de fazer suas indicações à Mesa", esclareceu. "Não podemos deixar isso acontecer. Não é só uma questão de sistema ou de Regimento Interno da Casa. É uma questão da Constituição: a minoria tem direitos e tem de ser representada exatamente pela proporcionalidade que tem. É por isso que vamos brigar no Supremo", afirmou Gleisi.

A parlamentar também ressaltou que a maior briga política do partido segue sendo o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. "O fato de Bolsonaro ter ganhado a presidência da Casa, não quer dizer que ele vai conservar toda essa base para salvá-lo de um impeachment", completou, referindo-se à vitória de Lira, que era o candidato declarado do presidente.

AE