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Verão

Especial

PDT admite sondagens de Sartori e descarta participação isolada de Vieira da Cunha

PTB, segunda maior bancada indefinida, afasta possibilidade de ser oposição

Passadas três semanas da eleição vitoriosa de José Ivo Sartori (PMDB) ao governo do Estado, o presidente do PDT gaúcho admite que começaram as sondagens de “emissários” do futuro governador para que a sigla integre a base aliada. Segundo Pompeo de Mattos, a perspectiva para esta semana é de que ocorram conversas oficiais para tratar da possibilidade dos trabalhistas se unirem aos 19 partidos que já estão comprometidos com o governo Sartori.

O dirigente trabalhista também esclarece que não há qualquer chance do ex-candidato do PDT ao governo do Estado, deputado Vieira da Cunha, ser “liberado” para integrar sozinho a equipe de Sartori.

“Por hora o que existe são sondagens por emissários do governador e essas conversas tenho certeza que essa semana vão evoluir. Não há nenhum martelo batido. Na verdade, ninguém vai para secretaria de forma isolada. Ou o PDT vai para o governo como um todo, ou fica fora como um todo. O nome do Vieira (da Cunha) é uma espécie de joia da coroa. Em que pese o seu valor, seu prestígio, é importante dizer que o PDT vai como um time e não com um jogador”, explicou o presidente trabalhista.

O PDT integrou a base aliada dos últimos quatro governos do Estado. No fim do ano passado, a sigla definiu em convenção desembarcar da gestão Tarso Genro (PT) para lançar candidatura própria. Os trabalhistas terão a segunda maior bancada da Assembleia a partir de 2015, com oito deputados estaduais.

Na sequência dos partidos que estão indefinidos entre governo e oposição durante a gestão Sartori, aparece o PTB. Segundo o presidente estadual da sigla, Luiz Carlos Busato, o PTB não procurou nem foi procurado pelos futuros ocupantes do Piratini. Para Busato, até o momento só existe um caminho já definido: o de que a sigla não será oposição nos próximos quatro anos. Segundo Busato, não faz parte da característica do PTB se opor a nenhum governo.

“O PTB participou dos últimos três governos, mas isso não significa que a gente seja favorável a participar de todos os governo. O mérito do PTB participar de vários governos é ter uma bancada grande. A característica do PTB não é ser um partido de oposição, até por isso que a gente tem participado dos últimos governos. A nossa característica é um partido de gestores, nosso DNA não é de oposição, até porque a gente quer o bem do Rio Grande do Sul”, definiu Busato.

O PTB manterá na próxima legislatura o número de cinco deputados estaduais. Durante o governo Tarso, o PTB ocupou três secretarias: de Obras, do Trabalho e do Microcrédito. Entre as maiores bancadas que fizeram parte do governo Tarso, o PTB foi o único a permanecer até as eleições, enquanto PDT e PSB desembarcaram no fim de 2013.

Gabriel Jacobsen / Rádio Guaíba