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PF e Ministério Público vão investigar negociação do governo pela Covaxin

Procuradoria decidiu pela instauração do inquérito para apurar suspeita de irregularidade no acerto

O contrato, suspenso na terça-feira, prevê pagamento de R$ 1,6 bilhão por 20 milhões de doses | Foto: Indranil MUKHERJEE / AFP / CP

A Polícia Federal instaurou nesta quarta-feira inquérito para investigar denúncias de corrupção na aquisição da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde, com mediação da empresa Precisa Medicamentos. O Ministério Público Federal e a Procuradoria da República no Distrito Federal também ordenaram a abertura de investigação criminal. O contrato, suspenso na terça-feira, prevê pagamento de R$ 1,6 bilhão por 20 milhões de doses ao custo de US$ 15 cada uma - a mais cara comprada pelo governo até agora.

A investigação da PF foi instaurada mais de três meses depois da reunião entre o presidente Jair Bolsonaro e o deputado Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, Luis Ricardo, em 20 de março. Segundo os irmãos, neste encontro o presidente foi informado da "pressão atípica" para a aprovação da compra da Covaxin, e teria dito que iria acionar a PF - o que não aconteceu. A oposição vê crime de prevaricação do presidente.

Em documento enviado à PGR, ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirma ter sido avisado por Bolsonaro sobre as denúncias, nega ter encontrado irregularidades no contrato, e pede arquivamento da notícia-crime contra Bolsonaro.

AE