A Polícia Federal pediu mais 45 dias para concluir o inquérito que investiga se o presidente Jair Bolsonaro prevaricou ao saber das suspeitas de irregularidades no contrato da vacina indiana Covaxin da Covid-19. Fontes ligadas ao inquérito ouvidas pelo R7 confirmaram a informação.
A Procuradoria-Geral da República pediu em julho a abertura de um inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal) para investigar o presidente Jair Bolsonaro por prevaricação no caso da negociação de compra da vacina Covaxin. O pedido foi feito por senadores a partir da denúncia do deputado Luis Miranda (DEM-DF) e do irmão, o servidor Luis Ricardo Miranda, que dizem ter avisado Bolsonaro sobre suspeitas de irregularidades na compra do imunizante.
A investigação busca esclarecer se Bolsonaro não tomou as medidas cabíveis, o que constitui crime de prevaricação. De acordo com o código penal brasileiro, prevaricação é "retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal".
R7