person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Polícia suíça faz operação no HSBC e caso Petrobras é incluído no processo

Procurador do processo informou que as contas relativas à estatal também serão investigadas

Polícia suíça faz operação no HSBC | Foto: Fabrice Coffrini / AFP / CP
A Justiça suíça abriu uma investigação por lavagem de dinheiro contra o banco HSBC. Mais de 8,7 mil contas têm uma relação com clientes brasileiros, entre eles ex-funcionários da Petrobras. Na manhã desta quarta-feira, a polícia de Genebra indicou que fez uma operação de busca e apreensão no banco para coletar dados, computador e documentos.

A acusação é de "lavagem de dinheiro agravado". O procurador do processo informou que as contas relativas ao caso Petrobras também serão investigadas. O processo foi liderado pelos procuradores Olivier Jornot e Yves Bertossa.

"Vamos fazer uma análise geral de todas as acusações existentes. Por enquanto, não quero me pronunciar sobre um ou outro caso, mas todos os que foram indicados nos documentos que chegaram à imprensa serão investigados", declarou Olivier Jornot.

O processo foi aberto depois que uma rede de jornais revelou que o banco havia ajudado 100 mil clientes de todo o mundo a abrir contas na Suíça e fugir do controle de seus países.

Depoimentos

A Justiça de Genebra indicou que deve chamar funcionários e banqueiros do HSBC a prestar depoimento nos próximos dias. Alguns deles são suspeitos de terem ajudado clientes a cometer "atos de lavagem" ou de ter participado desses crimes. O escândalo que ficou conhecido como Swissleaks expôs não apenas o HSBC, mas todo o sistema financeiro suíço que, por décadas, ajudou clientes de todo o mundo a trazer suas fortunas para Genebra e Zurique.

Com as revelações, as autoridades suíças passaram a ser questionada sobre seu silêncio diante das acusações. O banco HSBC, por exemplo, insiste que essas acusações "fazem parte do passado" e que a instituição passou por uma transformação desde 2007. Entre os clientes destacados pelas revelações estão criminosos, traficantes de drogas e armas, ditadores, nobrezas, cantores e esportistas.

AE