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Prefeito de cidade mineira vai às redes sociais pedir doação de cilindros de oxigênio

Monte Carmelo enfrenta alta nas internações desde o réveillon

Segundo o político, a demanda por oxigênio no município de 47 mil habitantes está acima da capacidade do hospital da cidade e de fornecimento das empresas. | Foto: Reprodução / Record TV / CP

Com alta no número de internações por Covid-19 desde o réveillon, a cidade de Monte Carmelo, município com 48 mil habitantes no Triângulo Mineiro, a 500 quilômetros da capital, enfrenta falta de cilindros de oxigênio para tratamento de pacientes com a doença no hospital da cidade. Diante da crise, o prefeito, Paulo Rocha (PSD), pediu à população por meio de uma live que, se tiver cilindros em casa, empreste ao governo.

A falta do equipamento obrigou o município a transferir para outras cidades oito pacientes em dois dias. Segundo o prefeito, não há equipamento para entrega rápida e o preço triplicou. "Um cilindro que custava R$ 800 hoje está por R$ 3 mil." Ainda de acordo com o prefeito, o problema, por enquanto, não é a falta de oxigênio, mas sim a de cilindros para pôr o insumo.

Rocha afirma que, até o fim do ano passado, a cidade não havia esgotado sua capacidade de atendimento. "Isso mudou a partir do réveillon. Há mais de um mês temos os 16 leitos de unidade de UTI e os 31 de enfermaria ocupados."

O consumo de oxigênio no hospital da cidade passou de quatro ou cinco, até a virada do ano, para 54. Depois da live, no sábado, o prefeito conseguiu reunir 15 cilindros que eram usados por pessoas que morreram ou por oficinas mecânicas que também decidiram contribuir. Em outros contatos feitos com empresários locais, a prefeitura conseguiu arrecadar dinheiro para comprar outros 30.

Toque de recolher

Último boletim epidemiológico aponta que Monte Carmelo teve 1.793 casos registrados e 40 mortos. Hoje, 471 moradores que tiveram o diagnóstico estão em casa. A prefeitura decretou toque de recolher e a partir das 21 horas as ruas ficam vazias. Bares não podem funcionar. A Secretaria da Saúde de Minas afirma que o problema foi "pontual".

AE