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Especial

Presidente da Assembleia sugere uso de recurso das privatizações em mutirões de cirurgias

Sugestão ocorreu durante apresentação de pesquisa sobre o impacto da pandemia na saúde

Presidente da AL, Gabriel Souza apresenta proposta para amenizar impacto na saúde | Foto: Joel Vargas / ALRS

Ao apresentar pesquisa sobre o impacto na saúde, o presidente da Assembleia Legislativa, Gabriel Souza (MDB), sugeriu ao governo do Estado a realização de mutirões para fazer cirurgias eletivas que ficaram reprimidas durante a pandemia. E, para tal, indica que os serviços sejam custeados com os recursos das privatizações, recentemente, realizadas pelo Executivo, com o aval do Legislativo. 

O pedido de agilidade no atendimento das demandas reprimidas foi ressaltada na pesquisa de opinião que mediu os impactos da pandemia de Covid-19 na saúde. Encomendado pelo Legislativo gaúcho, em parceria com o Cremers, o levantamento realizado pelo Instituto Pesquisas de Opinião (IPO) ouviu  mil pessoas, em todas as regiões do estado, para identificar as principais percepções e necessidades do setor.

Entre os entrevistados, 66,7% disseram que a Assembleia Legislativa deveria fazer uma lei para melhorar a saúde pública. Deste princípio, no geral, levando em consideração todos os entrevistados, a prioridade deveria ser por leis para agilizar o atendimento (30,4%), sendo que o percentual entre os que só utilizam o SUS é superior (35,4%); por regras para captar mais investimentos e fiscalização desses recursos, (12,7%); leis para investir na estrutura física da rede pública (6,2%); e fiscalização para fazer cumprir as leis que já existem (5,8%). 

Mais de 83% usam o Sistema Único de Saúde

A pesquisa mostrou que a maioria dos gaúchos, 83,2%, utiliza o Sistema Único de Saúde, sempre ou às vezes, enquanto que 16,8%, não utiliza. Em relação à avaliação dos serviços, entre os que usam o sistema, 65,8% fizeram avaliações positivas; 26,6%, consideraram o serviço regular; e 7,6% fizeram avaliações negativas. O levantamento ainda mostrou que a avaliação positiva do SUS é similar entre os que utilizam os serviços somente ou eventualmente. 

A pesquisa também buscou conhecer dos usuários quais seriam as suas principais críticas. A principal delas é a demora no atendimento, com mais de 50%; seguida pelo atendimento ruim, com 17,9%; pela falta de médicos, 10,3%; pela forma de atendimento dos médicos (que envolve a falta de diagnósticos mais assertivos e atenção ao quadro clínico do paciente), 7,4%. A falta de investimento (5,7%); falta de infraestrutura (4,2%) também foram listados. 

Três ações prioritárias para regulamentação: separar locais de atendimento Covid e não Covid; estimular mutirões para demandas reprimidas de exames, especialistas e cirurgias; estabelecer regramento para tempo de espera limite para acesso de especialistas, exames e cirurgias, de acordo com tipo e gravidade da doença. 

Correio do Povo