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Presidente da Câmara relata bilhetes com ameaças ao vereador André Carús

Mônica Leal irá prestar depoimento à Polícia Civil nesta quarta-feira

Vereadora Mônica Leal relatou surpresa com a prisão do vereador André Carús | Foto: Mauro Schaefer / CP Memória

A presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, Mônica Leal, falou sobre a operação da Polícia Civil que nesta terça-feira prendeu o vereador André Carús como suspeito de um esquema que envolve pedidos de empréstimos de servidores que pertencem ao gabinete do político. Mônica relatou que Carús teria sido alvo de ameaças feitas através de bilhetes deixados sob portas das dependências da Casa. 

"Estou tomando conhecimento agora e fui surpreendida pela notícia. É bem tumultuada a situação. O assunto é muito grande, até porque em 20 anos de Câmara eu nunca tinha vivenciado algo parecido. Estive reunida com a Polícia Civil e amanhã (quarta-feira) vou prestar depoimento sobre o assunto porque foram recebidos bilhetes com ameaças ao vereador. Então eu contarei sobre estes acontecimentos na Câmara", afirmou.  

Questionada sobre o conteúdo das ameaças, Mônica Leal explicou que teriam ocorrido há alguns dias. "Uma delas (ameaças) envolve a fotografia de um cheque para o vereador, dizendo que ele deveria pagar uma quantia devida e que o tempo estaria se esgotado. Eram chantagens na porta de alguns gabinetes e na sala de comunicação da Câmara Municipal", acrescentou.   

Mônica confirmou que convocou uma reunião de urgência com o procurador-geral da Câmara Municipal, com o diretor legislativo e com o diretor administrativo. "Estou aguardando as informações para a confirmação da situação do Carús para tomar alguma medida em relação ao mandato dele. A investigação está a cargo da Polícia Civil, mas qualquer cidadão comum, vereador ou até o mesmo a presidente da Casa podem pedir a cassação do mandato mediante à confirmação dos fatos, que consideramos como muito graves", disse. "O que nós queremos é transparência e punição para as pessoas que estão envolvidas nesta fraude", completou. 

Correio do Povo