Na petição, é citada a Constituição Federal de 1988 como marco histórico que estabelece o Estado Democrático de Direito, garantindo a liberdade de expressão e organização e o acesso a informação.
Matheus Gomes, assim como outros militantes de organizações sociais e políticas no estado, vem desde o início do mês sofrendo investigações da Polícia Civil, inclusive tendo suas casas invadidas pelos policiais. Estes militantes lideraram manifestações nas ruas nos meses de junho e julho desse ano, reivindicando direitos como passe-livre, educação e saúde de qualidade.
Confira a carta do PSTU ao governo do Estado
“Na sexta-feira da semana passada, o presidente nacional do PSTU, Zé Maria, encaminhou uma carta ao governador Tarso Genro, sobre a operação policial que apreendeu objetos na residência de militantes do partido. No documento, o político lembrou também da prisão de professores do Cpers/Sindicato durante um ato do Bloco de Luta pelo Transporte Público. Ele classifica os acontecimentos no Estado como ‘graves’.
No texto, Zé Maria afirma que as práticas adotadas pela Polícia Civil (PC) e a Brigada Militar (BM) no Rio Grande do Sul são parecidas as adotadas durante a ditadura militar brasileira (1964-1985). O líder do PSTU destaca que lutou junto com o governador para derrubar os militares, mas hoje Tarso, na opinião dele, ‘ajuda a manter os privilégios das grandes empresas que são a fonte da exploração e opressão contra o povo’".
Rádio Guaíba