As informações foram confirmadas na tarde de domingo por lideranças partidárias nacionais de ambas as siglas. Elas citam cinco determinantes para “bater o martelo” na terça. A eminência do julgamento do último recurso do petista no Supremo Tribunal Federal (STF); o fim do prazo estabelecido pelo TSE; a nova leva de proibições determinadas no domingo em despacho do ministro relator do caso de Lula no TSE, Luís Roberto Barroso; a pressão tanto de alas internas do PT quanto de parte expressiva do PCdoB para que a chapa Haddad-Manuela “coloque a cara e a campanha na rua”; e o prazo cada vez mais exíguo para que se concretize a transferência de votos de Lula a Haddad.
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Agora, os petistas já começaram a formatar os atos que pretendem transformar em novo marco da campanha. Desde domingo as coordenações nos Estados se movimentam. O planejamento inicial é para que, a partir desta segunda-feira ainda, tenham início os chamamentos à militância para mobilizações que culminem com a realização de atos por todo o país não na terça, como inicialmente previsto, mas na quinta-feira, com destaque para Curitiba. A alteração de terça para quinta leva em conta três variáveis.
O maior tempo para organização; o fato de os estrategistas quererem anular qualquer possibilidade de associação, por parte de adversários, com o 11 de Setembro; e o fato de quinta ser dia 13. Além de ser o número do PT, o 13 é o número que eles desejam que os eleitores de Lula que tenham dificuldade em assimilar a substituição por Haddad lembrem na hora de votar.
Flavia Bemfica