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Quem violar leis ambientais não terá acesso a crédito, diz Lula

Presidente ainda reafirmou compromisso de realizar demarcação de terras indígenas em evento do Dia Mundial do Meio Ambiente

| Foto: Evaristo Sa / AFP / CP

Em cerimônia do Dia Mundial do Meio Ambiente, no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que quem desrespeitar as leis ambientais brasileiras não terá acesso a crédito. "A partir de agora, o financiamento agrícola e pecuário apoiará o aumento da produtividade e recuperação de solo degradado, mas seremos duros ao restringir qualquer tipo de crédito a quem viola as leis ambientais. Quem insistir na prática de ilegalidade, não terá acesso ao crédito", disse, nesta segunda-feira (5).

"Os recursos públicos existem para fomentar o desenvolvimento do país, o aquecimento da economia. Mas nunca — repito: nunca — para financiar o crime ambiental. Quem insistir na prática de ilegalidades, não terá acesso ao crédito e estará sujeito aos rigores da lei", completou.

Durante a cerimônia, o presidente brasileiro ainda reafirmou o compromisso com a demarcação de terras indígenas. "Total proteção aos povos indígenas, inclusive com uso da força quando necessário, e demarcação do maior número possível de seu território. Todo apoio aos povos da floresta, com incentivo às atividades econômicas sustentáveis", afirmou.

Lula voltou a criticar o garimpo ilegal. "Se uma pessoa quer fazer garimpo, quer tentar achar ouro, primeiro tem que garantir que essa terra seja garantida para pesquisa. Se não, não é possível. E nós vamos lutar muito. Porque na hora que a gente enfrentar o garimpo ilegal, vamos perceber que o crime organizado está lá dentro, tirando proveito da multa e da sobrevivência dos nossos indígenas", disse.

Medidas e atos

Durante o evento, Lula vetou trecho da medida provisória da Mata Atlântica que dificultavam a proteção do bioma. A parte visava permitir a instalação de linhas de transmissão de energia, gasodutos e sistema de abastecimento público de água na mata sem estudo prévio de impacto ambiental ou compensações.

A permissão tinha sido incluída pela Câmara no texto durante a primeira análise da MP, mas esse trecho havia sido retirado da medida pelos senadores com o argumento de que as mudanças poderiam trazer riscos ao bioma e fugiam da temática do texto original, o que é chamado no Congresso de "jabuti".

Durante a agenda, o governo relançou também o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm). O programa começou na primeira passagem de Marina à frente do Meio Ambiente, em 2004, com objetivo de reduzir o desmatamento e criar as condições para a transição para um modelo de desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal. O projeto tem como norte três eixos temáticos: ordenamento fundiário e territorial, monitoramento e controle ambiental e fomento às atividades produtivas sustentáveis.

R7