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Especial

Raquel Teixeira elenca metas para educação no RS

Secretária mantida à frente da pasta com ampliação de escolas em tempo integral como um dos desafios

Raquel Teixeira foi anunciada pelo governador reeleito Eduardo Leite | Foto: Guilherme Almeida

À frente da Secretaria da Educação do Estado há um ano e oito meses, Raquel Teixeira será mantida na pasta pelo governador reeleito Eduardo Leite (PSDB). Ele ressaltou a prioridade de manutenção de secretários em posições técnicas e, ao confirmar a primeira mulher do futuro time, disse que seu secretariado será marcado pela diversidade, com outras mulheres em posições estratégicas. 

Raquel, oriunda de Goiás, disse ter sido cativada pelos gaúchos e que entra no novo ciclo de governo “mais do que com esperança, com confiança” diante do trabalho que vem sendo executado. Após destacar que, ao assumir em abril de 2021 a emergência era a pandemia, a secretária elencou os desafios, que incluem a meta de 550 escolas de Ensino Médio em tempo integral até 2026, a implementação do programa Professor Transformador, a criação de um sistema de monitoramento do Alfabetiza Tchê e o combate ao êxodo escolar, com aumento do valor do subsídio de R$ 150 para parte dos cerca de 70 mil estudantes contemplados hoje no Todo Jovem na Escola. Para ela, a mudança de cultura, com a permanência de adolescentes nas escolas, aliás, é um fator determinante para o cumprimento da meta de contar com 50% das escolas estaduais com tempo integral no Ensino Médio.

Conforme Raquel, 140 escolas já foram mapeadas e atendem às condições de infraestrutura exigidas para o regime no primeiro ano do novo governo. No entanto, apenas 54 retornaram positivamente. “Não podemos impor, tem que haver convencimento”, disse, após o anúncio de seu nome, no Centro Administrativo. No seu entendimento, a cultura, principalmente no interior do Estado, é que o jovem deve começar a trabalhar cedo. No entanto, destaca a importância que esses adolescentes tenham a devida preparação frente à modernização do mercado de trabalho. Ela afirmou que haverá uma nova rodada de contatos e que acredita que novas unidades de ensino vão aderir à proposta. Para isso, a secretária garante que, em 2023, a pasta dispõe de recursos próprios para dar condições para as escolas operarem com turnos de sete horas diárias para os estudantes de nível médio. Isso inclui o quadro de professores. 



Para isso, novas contratações emergenciais, que precisam de aprovação da Assembleia Legislativa, não estão descartadas, assim como a migração de profissionais de contratos de 20 horas semanais para 40 horas semanais. Além disso, um concurso público está previsto. O edital passa por alterações da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e Raquel acredita que possa ser publicado ainda neste ano. “Cobro Eduardo Cunha Costa todos os dias”, disse em tom bem humorado. Para a secretária, com as escolas em tempo integral, professores que hoje dividem-se em mais de uma instituição de ensino para cumprir a carga horário permanecerão mais tempo em uma só escola, criando vínculos com aquela instituição e com os estudantes matriculados. 

Antes de Raquel Teixeira, Leite, que afirma ter na educação a prioridade do seu próximo governo, já havia anunciado o procurador-geral Eduardo Cunha Costa e o chefe da Casa Civil, Artur Lemos, como as primeiras peças do secretariado. O anúncio da secretária teve a presença do vice-governador eleito, Gabriel Souza. Seu gabinete estará ligado ao de Raquel, dando especial atenção ao acompanhamento do andamento de projetos na área.

Felipe Nabinger