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Reajuste dos servidores será desafio para Ranolfo na Assembleia

Projeto que prevê 6% de atualização salarial passa a trancar a pauta no início de maio na Assembleia e tem recebido críticas

Projeto deve ser desafio do novo governador, Ranolfo Vieira Júnior (ao centro), na Assembleia Legislativa | Foto: Mauro Schaefer / CPMemória

Protocolado na Assembleia Legislativa na semana passada pelo então governador Eduardo Leite, o projeto que prevê o reajuste geral dos servidores do Estado deverá ser o primeiro desafio que o novo governador Ranolfo Vieira Júnior (PSDB) deverá enfrentar como governador do RS. A proposta tramita em regime de urgência e passa a trancar a pauta a partir do dia 3 de maio. Até lá, o governador terá que conseguir administrar, em especial, as mobilizações das categorias, que criticaram o índice apresentado. 

O PL 52/22 determina reajuste de 6% para todo o funcionalismo do Estado, incluindo os servidores dos três poderes, do Ministério Público, do Tribunal de Contas e da Defensoria Pública, abrangendo também os servidores das autarquias e fundações públicas estaduais. O texto divide a reposição em duas partes, sendo uma parcela de 1% retroativa a janeiro deste ano, e o restante de 4,951% a partir de abril. 

O texto deverá enfrentar duras resistências por parte dos servidores, que se organizam desde que a matéria foi enviada ao parlamento, e de parlamentares de oposição. Antes da posse de Ranolfo, na quinta-feira passada, trabalhadores de diferentes categorias fizeram protesto em frente ao Palácio Piratini, o que deve vir a ocorrer com mais frequência. 

A principal crítica por parte dos servidores é a de que o reajuste proposto não repõe a inflação de 2021. “O percentual é uma migalha oferecida aos servidores públicos, pois representa pouco mais da metade da inflação de 2021 e não considera as perdas que chegam a 55,07% em mais de sete anos sem reposição”, criticou Antonio Augusto Medeiros, presidente do Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do RS (Sintergs). 

Se aprovada, a recomposição irá resultar em um impacto aos cofres públicos de R$ 1,5 bilhão e é, segundo o governo, o reajuste que “mais se ajusta responsavelmente às finanças do Estado”. A justificativa é que os 6% são o máximo de reposição possível, levando em consideração o compromisso fiscal com os próximos anos as diretrizes do Regime de Recuperação Fiscal, o qual o Estado está em processo de adesão. 

 

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Correio do Povo