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Especial

Regina Duarte fala em desenvolvimento social na posse da Secretaria Especial da Cultura

Artista declarou que a intenção é promover e dar acesso à riqueza cultural do país

Regina Duarte tomou posse na Secretaria Especial da Cultura | Foto: Ministério do Turismo / Reprodução / CP

Horas depois de ser oficialmente nomeada como secretária especial da Cultura, Regina Duarte tomou posse do cargo no final da manhã desta quarta-feira em Brasília. Em seu discurso, a artista citou a Constituição Federal e se comprometeu em garantir cultura ao povo brasileiro. "Promover e dar acesso à riqueza cultural de um povo é dever do Estado, conforme prevê a Constituição Federal. E é isso que nós queremos", disse durante a cerimônia.

Regina ainda colocou que a sua pasta é importante para o crescimento social do Brasil. “A Cultura é um dos principais pilares do desenvolvimento social do país. Dar acesso à cultura é um dever do estado e é isso que queremos”, afirmou. 

A nova secretária especial da Cultura também exaltou a produção cultural no Brasil, comentando que ela também serve como instrumento de libertação. "Falo da Cultura como libertação. Temos uma cultura de ponta no Brasil e a cultura de um país é sua alma. Acredito que se possa fazer muita coisa com o recurso que temos”, argumentou.

Durante a posse de Regina, o presidente Jair Bolsonaro também destacou a chegada da atriz ao cargo e acredita que ela está pronta para o desafio. “Tenho certeza que achamos a pessoa certa, que pode valorizar por exemplo a Lei Rouanet”, comentou. “A Cultura influencia na economia. Com a chegada dessa grande mulher, Regina Duarte, estamos colocando na mão de quem realmente entende esse desafio”, completou. 

Primeiras demissões

O mesmo Diário Oficial da União que trouxe a nomeação da atriz publicou as primeiras demissões feitas por orientação da nova titular da pasta. Entre os profissionais de diversos órgãos ligados à Secretaria Especial da Cultura exonerados estão Dante Mantovani, até então presidente da Funarte - e que disse que o rock induz às drogas e ao satanismo; Camilo Calandreli, secretário de Fomento e Incentivo à Cultura; e Paulo Cesar Brasil do Amaral, presidente do Instituto Brasileiro de Museus. 

Muitos dos aliados de Roberto Alvim ainda ocupando cargos na Secretaria Especial da Cultura não foram convidados para a posse da nova secretária. E alguns dos nomes exonerados hoje foram avisados na terça-feira, por telefone. Sérgio Camargo, o polêmico presidente da Fundação Palmares - que disse que a escravidão foi benéfica aos descendentes e que não existe racismo no Brasil -, está confiante que fica.

Regina Duarte chegou ao comando da Secretaria Especial da Cultura após a saída de Roberto Alvim. Ele foi demitido depois de parafrasear o ministro da Alemanha nazista Joseph Goebbels. A atriz é a quarta secretária da área no governo de Bolsonaro. A artista aceitou o convite do chefe de Estado no dia 29 de janeiro. 

Correio do Povo