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Relatório deve apontar que mais de 1 milhão de pessoas foram enganadas no caso 123milhas

Relator da CPI, Ricardo Silva antecipou trecho do texto que deverá ser apresentados nos próximos dias

Empresa cancelou embarques em voos promocionais e não garantiu devolução de dinheiro | Foto: Juca Varella / ABr / Divulgação CP

Próximo de ser apresentado, o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras deve apontar que mais de um milhão de pessoas foram enganadas no caso envolvendo a agência de viagens 123 Milhas.

“Vamos para mais de 1 milhão de pessoas fraudadas pela 123milhas: são 700 mil até dezembro. E as que compraram para o ano que vem? Esquece, o sistema é fraudulento e não vai funcionar. A gente vai mostrar isso no relatório. A 123milhas é uma fraude desde 2019", explicou o deputado Ricardo Silva (PSD-SP), relator da Comissão, que foi prorrogada até o dia 11 de outubro após pedido feito pelo presidente da comissão, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), e pelo próprio Silva.

O parlamentar ainda classificou a empresa como “crime ambulante". Segundo ele, as quebras de sigilo demonstraram que a empresa praticava atividades fraudulentas desde a sua fundação e não somente na venda de planos promocionais, mas em todos os tipos de venda.

Além do caso da 123 milhas, o relatório deve sugerir a elaboração de um projeto de lei para disciplinar os programas de fidelidade das companhias aéreas. O relator Ricardo Silva se reuniu com representantes da Gol e da Latam em busca de dados técnicos para a elaboração do texto do projeto.

“Quero deixar claro que as companhias aéreas não estão aqui na condição de investigadas. A gente quer construir esse projeto juntamente com as companhias aéreas, fruto de um consenso para o Brasil nessa questão de milhas”, afirmou.

A iniciativa do debate com as companhias aéreas partiu do deputado Caio Vianna (PSD-RJ). Vianna elogiou o trabalho técnico que vem sendo conduzido pela CPI das Pirâmides Financeiras, sem viés político-ideológico.

*Com informações da Agência Câmara de Notícias 
 

Correio do Povo