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Resultado do teste de segurança da urna eletrônica sai nesta segunda

TSE reuniu 26 investigadores para executar ataques aos equipamentos e sistemas desenvolvidos para as eleições de 2022

| Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil / CP

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, vai anunciar nesta segunda-feira, às 16h, o resultado do teste público de segurança do sistema eletrônico de votação. O teste tem por objetivo identificar e corrigir eventuais falhas de segurança tanto em softwares quanto nas urnas eletrônicas antes das eleições de 2022. 

O procedimento é realizado desde 2009 e leva a mudanças nos softwares e hardwares das urnas sempre que algum novo risco é identificado. As fases do teste começaram em outubro, quando especialistas receberam o código-fonte da urna e do sistema eletrônico usado para a transmissão dos dados. Com isso, eles puderam elaborar planos de ataques — de acordo com eventuais fragilidades que possam prejudicar a votação. 

No teste são executadas ações controladas para identificar vulnerabilidades e falhas relacionadas à violação da integridade ou do anonimato dos votos de um pleito. O TSE reuniu 26 investigadoras e investigadores na semana passada para realizar 29 planos de ataque aos equipamentos e sistemas que vão ser usados nas eleições de 2022.

É a sexta bateria de testes promovida pelo tribunal e, desta vez, a pedido de uma equipe de peritos da Polícia Federal, o prazo de execução foi prorrogado por mais um dia e só foi encerrado no sábado. O plano de ataque da equipe da Polícia Federal teve como objetivo extrair dados e configurações do Kit JE Connect, sistema criado pela Justiça Eleitoral para fazer a transmissão dos resultados da eleição de forma segura. O JE Connect entrou na mira de pelo menos seis dos 29 ataques aprovados pela Comissão Reguladora do TPS.

No evento de divulgação dos resultados nesta segunda, também vão estar presentes o secretário de Tecnologia da Informação, Julio Valente, e o juiz auxiliar da presidência do tribunal Sandro Vieira.

Crítico ferrenho

O presidente Jair Bolsonaro é um ferrenho crítico das urnas eletrônicas e defende a adoção do voto impresso, que ele chama de "auditável". Seu principal alvo de ataques é o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso. “Quem está ocasionando esse tumulto todo é o ministro Barroso, do TSE. Ninguém consegue entender por que ele não quer o voto impresso ao lado da urna eletrônica”, disse Bolsonaro em agosto. 

Na época, os ministros do TSE aprovaram por unanimidade a abertura de inquérito administrativo para apurar se, ao promover uma série de ataques infundados às urnas eletrônicas, Bolsonaro praticou "abuso do poder econômico e político, uso indevido dos meios de comunicação, corrupção, fraude, condutas vedadas a agentes públicos e propaganda extemporânea".

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, atendeu a pedido do TSE e determinou a instauração de investigação contra Bolsonaro em razão das alegações sobre fraudes nas urnas eletrônicas no inquérito das fake news.

R7