No caso das antecipações, Lewandowski relatou que houve um prejuízo financeiro de R$ 73 milhões do Banco do Brasil. Ele lembrou que as antecipações foram consideradas irregulares por auditoria interna do Banco do Brasil, análise do Tribunal de Contas da União (TCU) e perícia feita pela Polícia Federal (PF). Os órgãos consideraram que não houve prestação de serviços e ainda a agência DNA Propaganda apresentou notas frias para justificar a realização dos trabalhos. "As irregularidades assumem contornos de crime", destacou.
O revisor se valeu dos mesmos argumentos que utilizou com o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato para votar pela condenação de Valério pelo crime de peculato no caso da bonificação de volume. Esse bônus se refere a uma comissão a que as agências de publicidade têm direito no momento da publicação de anúncios em veículos de comunicação.
AE