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"Se estivéssemos envenenando nossos produtos, mundo não compraria", afirma Bolsonaro

Presidente afirmou que liberações do Ministério da Agricultura para mais aditivos têm ocorrido para introduzir produtos mais modernos

Bolsonaro disse que críticas internas tem prejudicado o agronegócio nacional pelo mundo | Foto: Carolina Antunes / PR / CP

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta quarta-feira  que o Brasil é um dos países que menos usa agrotóxicos e que as liberações recentes do Ministério da Agricultura para mais aditivos desse tipo têm ocorrido para introduzir produtos mais modernos. "Se estivéssemos envenenando os nossos produtos, o mundo não os compraria. É simples! Nós somos país que menos usa agrotóxicos na agricultura. Por que novos agrotóxicos? Para substituir os anteriores. Quem que não quer mudar de carro para um carro mais moderno?", comentou.

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Questionado sobre crítica do presidente do Instituto CNA, braço da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Roberto Brant, à retórica ambiental de Bolsonaro, que, segundo ele, tem prejudicado o agronegócio nacional lá fora, Bolsonaro respondeu: "Não vi essa crítica". O discurso adotado pelo governo de minimizar dados sobre aumento de desmatamento, de flexibilizar regras sobre áreas de preservação e os frequentes embates com outros países relacionados ao tema ambiental causa apreensão e tem sido classificado como prejudicial pelo agronegócio.

O incômodo se tornou explícito após publicações estrangeiras, como a revista britânica The Economist, criticarem a atual política ambiental do Brasil. Em evento em São Paulo, Roberto Brant também evidenciou o incômodo e disse que o governo federal "está prejudicando" a imagem do agronegócio, "construída lentamente com o tempo". "Falar em garimpar em território indígena serve a quem? O governo deveria estar falando em métodos e processos para vigiar a Amazônia para valer", afirmou Brant em evento promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag).

A reportagem mostra que a repercussão negativa, aliada a pressões do setor, levou a área de comunicação e o Itamaraty a prepararem uma campanha no exterior para tentar rebater narrativas que, na visão de integrantes do governo, pode afetar o País comercialmente. O agronegócio aponta risco de impacto negativo nas exportações.

AE