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Se Kirchner quiser fechar Mercosul, Brasil sai do bloco, afirma Guedes

Para ministro, economia brasileira busca indústria competitiva

Para ministro, economia brasileira busca indústria competitiva | Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil / CP

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira em evento do Santander que, se o candidato da ex-presidente Cristina Kirchner vencer as eleições na Argentina e quiser fechar o Mercosul, atrapalhando o acordo com a União Europeia, o Brasil sairá do bloco. "E se a Kirchner quiser fechar (o Mercosul para acordos externos)? Se quiser fechar, a gente sai do Mercosul. E se quiser abrir? Então vou dizer bem-vinda moça, senta aí", disse. Ele minimizou ainda um agravamento da crise da Argentina e seu impacto para o Brasil. 

Segundo ele, a indústria automotiva só é tão afetada porque a economia brasileira é muito fechada. "Nosso foco é recuperar a nossa dinâmica de crescimento. Desde quando o país, para crescer, precisou da Argentina? Quem disse que esse é o modelo que a gente quer, queremos ter indústria competitiva", disse. 

Ao falar sobre a reforma da Previdência, Guedes afirmou que vai tentar, "mais para frente", passar um regime de capitalização no Congresso. Em relação à reforma tributária, afirmou que não haverá surpresas e que o governo garantirá previsibilidade. "Há previsibilidade, não tem susto, não tem surpresa. Não vem um imposto único e acabou tudo. Vamos pegando os impostos, simplificando, criando bases, tentando reduzir alíquotas", disse. 

Privatização 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizou mais uma vez para a possibilidade de a Petrobras ser privatizada no futuro. Em seminário sobre gás natural, ao lado do presidente da petroleira estatal, Roberto Castello Branco, o ministro afirmou que está avançada a venda dos controles da Eletrobras e dos Correios. Em seguida, se virou para o presidente da Petrobras e afirmou: "Não duvido que vamos privatizar coisas maiores, viu Castello?". "Acho que lá na frente você (Castello Branco) pode fazer uma coisa surpreendente", acrescentou. 

O argumento de Guedes é que, assim como acontece com a Petrobras, a União também tem que rever suas contas. "Temos um balanço da União. O combate à inflação ficou centrado no Banco Central. Temos que reconstruir uma Europa todo ano sem sair da pobreza, porque é um dinheiro estéril", disse. 

Segundo o ministro, as privatizações vão se acelerar agora. Em sua opinião, as estatais foram importantes no passado, para que fosse construída a infraestrutura necessária à economia. Atualmente, segundo Guedes, as estatais já não têm capacidade de investimento. 

AE