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Senado deve dar "urgência necessária" ao impeachment, diz Jucá

Admissibilidade do processo foi aprovada por 367 votos favoráveis e 137 contra

Admissibilidade do processo foi aprovado por 367 votos favoráveis e 137 contra | Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil / CP
O presidente em exercício do PMDB, senador Romero Jucá (RR), disse nesta segunda-feira que o Senado deve dar "a urgência necessária" à tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A admissibilidade da denúncia de crime de responsabilidade contra a presidenta foi aprovada nesse domingo pela Câmara dos Deputados por 367 votos favoráveis e 137 contra.

Para o peemedebista, que é segundo vice-presidente do Senado, o país não pode ficar sem comando. "Devemos agir dentro do regimento mas, é claro, dando a urgência necessária que o caso requer, porque não podemos ficar com a presidenta desautorizada pela Câmara e sem o processo andar no Senado, com o país sem comando. É algo muito perigoso", disse Jucá.

Após a aprovação da admissibilidade pela Câmara, o parecer será enviado ao Senado ainda nesta segunda. Depois de lido e publicado no Diário Oficial da Casa, os líderes terão 48 horas para indicar os 21 membros para compor a comissão especial que analisará, em dez dias, a aceitação do pedido. Se aprovado pela comissão e depois pelo plenário, por maioria simples dos presentes, Dilma será afastada do cargo por 180 dias.

Rejeição a Temer Jucá minimizou as críticas feitas por aliados do governo ao vice-presidente da República Michel Temer. "A discussão não é Michel Temer, mas a Constituição. O Michel Temer é o vice-presidente, portanto, ele assume [caso confirmado o impeachment pelo Senado]. Como Itamar [Franco] assumiu quando o Collor foi cassado. A discussão não é Dilma ou Michel, é se Dilma fica ou sai. Se Dilma cometeu ou não crime. Na minha visão, cometeu crime de responsabilidade, fiscal, contábil, contra a sociedade brasileira e, portanto, ela tem que ser responsabilizada. Em sendo responsabilizada, a Constituição diz que o vice assume", disse.

Agência Brasil