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Senado irá recorrer de decisão de Rosa Weber após ausência de Wilson Lima na CPI

Governador do Amazonas recebeu habeas corpus e decidiu não comparecer à comissão

Governador do Amazonas, Wilson Lima, não irá comparecer a CPI da Covid | Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado / Divulgação / CP

Na abertura da sessão desta quinta-feira da CPI da Covid, o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), lamentou, a exemplo dos colegas, a ausência do governador do Amazonas, Wilson Lima, no Senado Federal. Aziz afirmou que a Casa irá recorrer da decisão da ministra do STF Rosa Weber para que Lima venha depor na CPI. 

"Quero informar que vamos recorrer desta decisão. Vamos respeitar a decisão da ministra Rosa Weber, mas nós não vamos cessar a nossa busca pela verdade. Eu lamento que o governador Wilson Lima não esteja aqui porque a população de Manaus e do Amazonas esperava por esclarecimentos. O que se passou lá não é normal", disse Aziz. 

Outros senadores, mais cedo, falaram sobre a situação. Com o habeas corpus concedido por Rosa Weber, Wilson Lima decidiu não ir à comissão. Se decidisse aparecer no Senado, ele poderia ficar calado. 

Antes do início da sessão, o senador Humberto Costa (PT-PE) informou que os senadores vão solicitar estudo da Consultoria Jurídica do Senado que oriente a condução da investigação junto aos estados. Segundo ele, no caso de governadores não poderem comparecer, secretários ou ordenadores de despesas poderão ser chamados para prestar esclarecimentos à CPI.

Costa disse ainda que os parlamentares devem votar requerimentos de quebra de sigilo, principalmente de comunicação, de integrantes e ex-integrantes do governo e confirmar depoimentos já colhidos e identificados pelos senadores como “não fiéis à realidade”.

Em sua conta no Twitter, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) disse respeitar a decisão do Supremo, mas lamentou “que o povo do Amazonas não tenha oportunidade de ouvir as explicações do governador”.

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) destacou que a medida do Supremo é didática como a expressão “cada macaco no seu galho”. Na opinião do parlamentar, cabe às assembleias abrir CPIs para investigar seus governadores e demais autoridades estaduais.

“É razoável investigar 5.565 prefeitos, 27 governadores Brasil afora? Não se trata de ser leniente com o governador do Amazona, que, inclusive, já está denunciado e terá o que merece na Justiça, graças ao célere (e seletivo) trabalho da PGR. Uma CPI federal deve priorizar o que a PGR ignora solenemente: a omissão criminosa do governo federal”, compartilhou.

Já o senador Jorge Kajuru (Podemos-GO), um dos autores do pedido na Justiça para que a CPI fosse instalada, escreveu que a notícia “era muito previsível”.

* Com informações da Agência Senado

Correio do Povo