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Sessão na CCJ termina sem votar relatório que pede cassação de Jardel

Novo encontro pode ocorrer nesta quinta-feira

Sessão na CCJ termina sem votar relatório que pede cassação de Jardel | Foto: Marcelo Bertani / Agência ALRS / CP Memória
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa encerrou a sessão, nesta quinta-feira, sem votar o relatório que defende a cassação do deputado Mario Jardel (PSD). O encontro ocorreu das 13h às 14h. Com licença médica, Jardel segue afastado do Parlamento em função de um quadro de depressão. Nessa quarta-feira, porém, o ex-atleta gremista participou de um jogo festivo na terra natal dele, Fortaleza.

Hoje, na CCJ, o deputado Jéferson Fernandes (PT) chegou a sugeriu a renúncia do presidente da Comissão, Vilmar Zanchin (PMDB). Para o petista, Zanchin tenta uma suposta manobra ao dar celeridade à cassação de Jardel com o objetivo de nomear o suplente e garantir, com isso, apoio ao governo para aprovar o pacote de ajuste fiscal, encaminhado pelo governador. Zanchin rebateu o petista. Ele afirmou que o encontro só foi adiantado para que o processo de cassação seja votado ainda em 2016. As reuniões da CCJ ocorrem sempre às terças-feiras, a última delas no dia 20.

Além das discussões, a reunião também terminou sem desfecho, devido ao início da sessão plenária no Parlamento. Com recesso marcado para o próximo dia 22, Zanchin adverte que, se o relatório não for votado na CCJ, as discussões sobre o tema só poderão ser retomadas em fevereiro de 2017. São necessários sete votos dos 12 membros da comissão para que o processo avance até o plenário. Ainda durante reunião, a defesa do parlamentar, representada pelo advogado Rogério Bassotto, voltou a solicitar a suspensão do processo em função das condições clínicas do deputado.

Integrante da CCJ, deputada Manuela d’Ávila (PCdoB) sugeriu que durante a sessão plenária de hoje, os líderes de bancada entrem em acordo em torno da votação do processo de cassação de Jardel. Para isso, a base governista deve garantir que o texto referente ao afastamento definitivo dele seja votado, em plenário, só depois do pacote de austeridade encaminhado pelo Executivo.

Lucas Rivas / Rádio Guaíba