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STF adia julgamento do recurso de Marcos Valério

Réu é considerado principal articulador e pediu que alguns crimes sejam apenas um

O Supremo Tribunal Federal (STF) interrompeu a sessão de análiso dos recursos ao julgamento do mensalão sem concluir a votação sobre o pedido do publicitário Marcos Valério. O réu é considerado o principal articulador do esquema e foi condenado pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, evasão de divisas e peculato.

Sem chegar a uma conclusão sobre o caso, o ministro Celso de Mello sugeriu que a discussão fosse concluída na próxima sessão, quarta-feira que vem. Valério recebeu a maior pena do julgamento, 40 anos, dois meses e dez dias, além de multa de cerca de R$ 2,78 milhões.

O ministro-relator da ação, Joaquim Barbosa, acolheu, parcialmente, os recursos do publicitário, ao corrigir erros de transcrição do acórdão referentes aos dias-multa aplicados ao réu. A decisão de Barbosa não tem efeito de modificar a pena. Os ministros começaram a discutir o valor correto da multa que deve ser aplicada ao réu.

A defesa do publicitário também pediu que alguns dos crimes pelos quais ele foi condenado sejam considerados um só. Com isso, os ministros deveriam estabelecer as penas usando a norma que prevê chamada continuidade delitiva, o que diminuiria o tempo de prisão de Marcos Valério. Para Barbosa, no entanto, tais crimes foram cometidos em situações muito diferentes e devem ser analisados separadamente.

STF beneficia Enivaldo Quadrado com pena alternativa

Nesta quinta foram julgados os recursos de mais três réus. O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e Ramon Hollerbach, ex-sócio de Marcos Valério, tiveram os pedidos rejeitados pela Suprema Corte. Já Enivaldo Quadrado teve o recurso acolhido, com a substituição da prisão pela aplicação de pena alternativa.

Com a decisão, em vez da prisão, o réu terá que pagar multa de 300 salários mínimos, que deverá ser destinada a uma entidade sem fins lucratrivos, e terá que prestar serviços à comunidade. A carga horária de trabalho será equivalente a uma hora por dia de condenação.

A maioria do ministros entendeu que Quadrado tem direito cumprir uma punição alternativa porque a pena total ficou abaixo de quatro anos. Catorze dos 25 réus do mensalão já tiveram os recursos julgados. 

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Agência Brasil