person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

STF vai julgar perdão de Bolsonaro a Daniel Silveira no plenário

Rosa Weber é a relatora de quatro ações que pedem a nulidade do decreto presidencial; data do julgamento ainda não está definida

Alexandre de Moraes vota por condenação | Foto: Cleia Viana / Câmara dos Deputados / Divulgação / CP

Os pedidos de cancelamento do perdão que o presidente Jair Bolsonaro concedeu ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) serão julgados diretamente no plenário do Supremo Tribunal Federal, sem passar por análise individual. A ministra Rosa Weber, relatora de quatro ações que pedem a nulidade do decreto presidencial, decidiu pela análise por parte do colegiado e não por uma decisão individual. A data do julgamento, no entanto, ainda não está definida.

O parlamentar foi condenado pelo Supremo, no último dia 20, a oito anos e nove meses de reclusão, em regime inicial fechado, por crimes de ameaça ao Estado Democrático de Direito e coação no curso do processo.

No dia seguinte, o presidente Jair Bolsonaro concedeu perdão a Daniel Silveira por meio de um decreto, absolvendo as penas estabelecidas pelo STF e impedindo o cumprimento da condenação. Com base no artigo 12 da Lei 9.868/1999, Rosa Weber deu um prazo de dez dias para o presidente explicar o motivo da decisão que beneficiou Silveira.

De acordo com o Supremo, "os partidos alegam que o decreto presidencial violou os preceitos fundamentais da impessoalidade e da moralidade, os quais devem reger a atuação da administração pública, previstos no artigo 37 da Constituição Federal. Apontam ainda que a norma deve ser anulada, pois concedeu graça constitucional sem que tenha ocorrido o trânsito em julgado de condenação (quando não cabe mais recurso)".

R7