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Sucessão da secretaria de Educação depende de ajustes

Após saída de Vieira da Cunha, partidos se movimentam para novas indicações

Sucessão da secretaria de Educação depende de ajustes | Foto: Fabiano do Amaral / CP Memória
Veira da Cunha oficializou sua saída da Secretaria da Educação para concorrer à Prefeitura de Porto Alegre, mas a sucessão na pasta ainda depende de alguns ajustes internos no governo José Ivo Sartori, apesar do momento delicado, em meio à greve do magistério e de ocupações nas escolas. O adjunto Luiz Alcoba de Medeiros ficará na interinidade até que a situação seja definida. O PDT mantém a preferência na indicação, mas há movimentos em outros partidos da base, insatisfeitos com o tratamento que os trabalhistas recebem do Executivo, que não seria condizente com a falta de fidelidade em votações difíceis na Assembleia. Há ainda descontentamento com a pré-candidatura de Vieira, já que o PMDB esperava pelo apoio do PDT a Sebastião Melo na disputa pelo Paço Municipal.

As principais críticas em relação à postura do PDT em votações polêmicas e importantes para o Executivo estão centradas no PMDB, partido de Sartori, e no PP, que estão entre as maiores bancadas no Legislativo. Em reuniões recentes, chegaram a ser cogitados nomes alternativos para a Secretaria da Educação. Entre eles, o de Nelson Boeira, ex-reitor da Uergs, ligado ao PMDB, que hoje atua como assessor especial no governo; e o do presidente estadual do PP, Celso Bernardi.

Apesar de os movimentos de aliados servirem, como pano de fundo, para ampliar a pressão visando à tentativa de um enquadramento maior do PDT, não pode ser descartada, por ora, que seja colocada em prática por Sartori uma recomposição de forças no primeiro escalão. Em tempo: a Educação tradicionalmente é uma das secretarias mais visadas nas negociações de espaços, mas, em função da crise financeira e da enorme demanda do setor, vem se transformando em um abacaxi.

Taline Oppitz