"Paz no ninho, tudo calmo", afirmou Aécio. "Eu insisti dias atrás que permanecesse e novamente eu estou dizendo a ele que é o que tem melhores condições de conduzir o partido até dezembro. Vamos ajudar, participar, seguir cronograma das convenções e defendo que em dezembro a gente escolha o candidato a presidente da República. Vamos fazer nova convenção. Aqueles pontos onde divergíamos estão absolutamente superados", disse.
O senador mineiro destacou que o apoio ao governo Michel Temer também não está mais em discussão e classificou de "oportunistas" aqueles que tentam dividir o partido em alas pró e contra Temer. "Não podemos ter essa pecha, marca, que alguns, inadvertidamente ou de forma oportunista, tentaram trazer para dentro do PSDB como se houvesse ala, como se houvesse governistas e não governistas. É uma balela, é fala de quem não tem responsabilidade para com o partido. Que tem pouca história ou vivência dentro do partido. Somos todos brasileiros preocupados com o futuro do País", rechaçou.
Aécio admitiu que as propaganda partidária do PSDB, na qual a legenda faz uma autocrítica, gerou "incompreensões", mas defendeu que, agora, os tucanos devem falar daquilo que os une. "Tive uma longa conversa na quarta-feira com o senador Tasso Jereissati entre companheiros, entre amigos de uma longa data. Temos uma relação pessoal extraordinária o que nos permite divergir em alguns casos", argumentou. "Divergências foram superadas e continuaremos nossa trilha de construir um projeto para o País e isso pressupõe o PSDB unido. Essa unidade se dará em torno da interinidade do senador Tasso até o mês de dezembro."
AE